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Junte-se a nós para uma discussão reveladora sobre a inequidade de gênero nas ciências matemáticas. Vamos analisar as barreiras, celebrar as conquistas e buscar soluções para um campo mais inclusivo e diversificado. Matemática é para todes!



Mulheres em corpo político ressignificando as equações do conhecimento
Jéssica Maria Oliveira de Luna
(Professora da Secretária de Educação de Duque de Caxias)
A interseção entre gênero, política e ciência na Educação Matemática é um campo fascinante que desafia as noções tradicionais de quem tem autoridade para produzir e legitimar conhecimento matemático. Historicamente, a ciência e a matemática foram dominadas por uma perspectiva masculina e muitas vezes eurocêntrica, o que influenciou diretamente os currículos e as práticas de ensino. No entanto, houve um movimento crescente para questionar e modificar essa hegemonia. Mulheres em corpos políticos e plurais estão reivindicando seu lugar na produção de conhecimento matemático e na formulação de políticas educacionais. Isso inclui uma variedade de abordagens, desde a inclusão de mais mulheres como modelos na história da matemática até a incorporação de perspectivas feministas e críticas de gênero nos currículos de matemática. A Educação Matemática está cada vez mais reconhecendo a importância de considerar as experiências e identidades dos estudantes ao ensinar matemática. Isso significa reconhecer que diferentes grupos têm diferentes formas de interagir com a matemática e que as políticas educacionais devem ser sensíveis a essas diferenças. O corpo político, ao se envolver nessas discussões e práticas, está desafiando as normas estabelecidas e abrindo espaço para uma matemática mais inclusiva e diversificada. Isso não apenas beneficia as mulheres e outros grupos sub-representados, mas também enriquece o campo da Educação Matemática como um todo, trazendo novas perspectivas e abordagens para o ensino e aprendizado da matemática.
Pessoas trans e travestis na Matemática: Identidades dissidentes invadindo a ciência
Erikah Pinto Souza
(Doutoranda da UFRJ)
A tentativa desse diálogo é deslocar e tensionar comportamentos/atitudes que excluem aquelas/es que não se enquadram em padrões hegemônicos, como é caso da cis-heteronorma. Nesse sentido, serão apresentados diversos contextos, onde pessoas trans e travestis que produzem conhecimento científico/matemático, modificam os processos de ensino e aprendizagem com suas presenças, que são pedagógicas e revolucionárias, tornando-os mais inclusivos e diversos. Para isso, vamos dar destaque a experiências exitosas dessas pessoas que, cotidianamente, ocupam esses espaços e resistem aos diversos ataques e descredibilização, quanto aos seus perfis profissionais.
O que são problemas científicos? E o que seriam "problemas de gênero e sexualidade"?
Hugo dos Reis Detoni
(Técnico administrativo no IFRJ)
Neste diálogo vamos conversar sobre algumas formas segundo as quais pensamos os problemas nas ciências ditas exatas. Seriam tais problemas neutros e objetivos? Ou seriam situações consideradas problemáticas por alguém em posição de poder? De maneira análoga, como poderíamos pensar sobre "problemas de gênero e sexualidade"? Neste caso, quem ocuparia tal posição de poder? Vamos refletir sobre como gênero, enquanto estrutura criada e mantida em contextos sociais específicos, ajuda a organizar nossa sociedade, indicando a cada pessoa seu "devido lugar"
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