Os perigos invisíveis

Candida auris é um fungo que tem chamado a atenção do mundo inteiro por ser difícil de tratar e perigoso, principalmente em hospitais. Ele foi descoberto pela primeira vez em 2009, no Japão, e desde então tem se espalhado por vários países. O que o torna tão preocupante é que ele resiste a muitos dos medicamentos usados normalmente para combater fungos, o que dificulta a cura das infecções. Além disso, ele consegue viver por muito tempo em superfícies, como camas, cortinas e equipamentos hospitalares, e se espalha facilmente entre pacientes, principalmente aqueles que já estão com a saúde fragilizada. Identificar esse fungo também não é simples, já que ele pode ser confundido com outros, o que atrasa o tratamento. Por isso, é muito importante que os hospitais mantenham cuidados rigorosos de higiene e controle de infecções, além de se investir em novos tratamentos e formas de diagnóstico para evitar que o Candida auris continue se espalhando.

A poluição plástica está entre os principais problemas da atualidade, impactando a biota aquática. Resíduos plásticos, provenientes principalmente de atividades humanas, acumulam-se nos ecossistemas aquáticos e afetam diversos organismos. Pesquisas vêm buscando compreender melhor tais efeitos. No entanto, alguns aspectos ainda permanecem obscuros ou sub-explorados, especialmente em escalas ecológicas mais amplas que envolvam abordagens ecossistêmicas e vários níveis de organização biológica simultaneamente. Estudos nesta
direção são fundamentais para ampliar o entendimento sobre essa ameaça global à biodiversidade. A partir de dois estudos experimentais, abordarei se a presença de plástico em ambientes recifais marinhos
influencia na pressão de herbivoria dos peixes, bem como se a presença de microplástico (partículas plásticas menores que 5 mm) pode afetar a saúde e o desempenho de uma espécie de peixe de água doce cultivada
mundialmente.